A cidade em silêncio vibra
O incômodo inarrável
Dos pensamentos
Daqueles que se calam
E que no apagar das luzes
Já apoiados nos travesseiros
Ouvem o zumbido dos temores
Que lhes fazem franzir o cenho
Acompanhado do arrepio
De perceberem o bater ritmado
Do coração pulsante
Mostrando que ainda estão vivos
Ou quase.
(Caio, 29.08.2020)
Nenhum comentário:
Postar um comentário